Ontem sonhei com os milhares de dramas que permeiam a vida.
Em meio a inutilidades vis, preocupações meramente aparentes que se repetiam num circuito infinito.
Num mundo em que tudo pesa e o fardo cresce num feixe de doze estribas.
Baixei guarda, deixei-me o corpo conduzir, rumo às vontades voláteis.
A sede e fome de cada dia, quando o que queremos é saciar o infinito, conquistas em débito eterno.
Quando me volto para olhar tenho tudo acabado, num rumo outrora traçado vejo a estrada se adensar, vejo o tempo chamar, e o que vi foi a todos subir a bordo de minha lataria pesada, negra, reluzente a luz de um dia revolto.
Vagando num pensamento fantástico, maravilhas vazias num coco seco, nos aventurávamos num céu em chamas e o coração na mão, o perigo nos trazia de volta à realidade forjada.
Até que cada qual decidiu abortar sem norte, em profusão, a rosa-dos-ventos se rasgou e o sonho se achegou ao despertar.
Já era hora... Já era hora de acordar.
Em meio a inutilidades vis, preocupações meramente aparentes que se repetiam num circuito infinito.
Num mundo em que tudo pesa e o fardo cresce num feixe de doze estribas.
Baixei guarda, deixei-me o corpo conduzir, rumo às vontades voláteis.
A sede e fome de cada dia, quando o que queremos é saciar o infinito, conquistas em débito eterno.
Quando me volto para olhar tenho tudo acabado, num rumo outrora traçado vejo a estrada se adensar, vejo o tempo chamar, e o que vi foi a todos subir a bordo de minha lataria pesada, negra, reluzente a luz de um dia revolto.
Vagando num pensamento fantástico, maravilhas vazias num coco seco, nos aventurávamos num céu em chamas e o coração na mão, o perigo nos trazia de volta à realidade forjada.
Até que cada qual decidiu abortar sem norte, em profusão, a rosa-dos-ventos se rasgou e o sonho se achegou ao despertar.
Já era hora... Já era hora de acordar.