O ser humano é uma máquina em operação cuja governança principal parte de seu cérebro. O programa que roda na máquina é a consciência; este software realiza ações mecânicas baseadas em necessidades orgânicas do corpo humano. De forma primária, ações e reações são esboçadas na relação do organismo com o meio em que está. O montante dessas experiências que ocorrem no presente vai se acumulando em forma de memória (sensações e lembranças), erguendo uma estrutura que irá formar a identidade daquela pessoa específica, tornando-a única. Essa estrutura é regida pela consciência que habita esse ser orgânico, englobando o consciente e o inconsciente, e trabalha em sinergia com a mecânica cerebral de modo que o organismo vivo lhe permite experienciar o meio material em que está conferindo-lhe maior robustez.
À medida que essa consciência
toma consciência de si mesma, em um ato similar ao de uma pessoa que se olha no
espelho e vê refletido o seu "eu", identificando-se como uma persona,
ela se torna mais complexa e seus pensamentos mais abstratos.
Quanto mais abstrato o pensamento, mais poderosa é a consciência em termos de análise e reflexão sobre si mesma, e maior é seu campo de visão no que tange à sua função e propósito em relação à vida humana em geral. Atingimos então, uma expansão da consciência, acredito que a consciência pode se expandir ao infinito, uma vez livre do organismo que habita.