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Mostrando postagens de maio, 2011

Acorde

Hei... Acorde... Você está me ouvindo? Consegue me ouvir ai de onde está? Levante-se Vamos viajar para longe deste sonho ruim Vamos caminhar, seguir adiante, deixar tudo para trás Você consegue me ver? Consegue me ver de onde está? Apague as luzes, faz sol lá fora Você pode andar sozinho? Sem que seja necessário todas estas muletas? Acha que pode abrir os olhos? Pode acordar e se levantar? Foi tudo um sonho... Um sonho longo Um sonho ruim Agora é hora de se despedir É preciso despertar Já nos atrasamos demais Já nos estressamos demais Já estamos ricos demais ou pobres demais Estamos cansados demais Cansados de sonhar De acumular Agora queremos viver Estamos cheios de querer ser, sonhar ser, esperar ser Agora queremos apenas ser o que já somos Estamos fadados de querer ter, sonhar ter, esperar ter Agora vamos devolver, oferecer, manifestar A hora é agora, vamos nos levantar de nossos leitos amargos e egocêntricos Vam

A revolta desarmada dos tolos

De repente reinou o silêncio dentro do meu quarto, estava escuro só haviam as luzes externas da rua que invadiam as brechas das cortinas fechadas. Me perguntei que diabo de lugar é esse que vinha me perturbar o sono ou quem sabe não fosse essa força perversa que paira o tempo todo sobre todas as cabeças limítrofes que me quisesse sempre fazer dormir, dormir um sono tão profundo que nem que sacudissem ou tocassem sobre minha cabeça uma orquestra em La maior eu poderia sequer abrir os olhos em despertar. Me reviro de um lado para outro e reclamo: Não me façam descer ao ridículo mais uma vez! Ao medo zombeteiro e escrachado a que tanto se esforçam para nos acomodar dentro de caixas, prisões para vaga-lumes! Ah! De novo aquela palpitação, uma sensação de invasão, de novo, de novo e de novo, o mal estar se instalou novamente. Então comigo pensei: Lá vamos nós de novo... Eis os sintomas do mal que se alastrava pelo corpo e mente que não me deixam calar: Vertigem, seguida de um

Ai...

O que quer dizer essa pulsação? Esse tremor do corpo Esse sono profundo Suspiro moribundo O que são essas manchas na pele? Esses ferimentos pequenos Esse enjoo embolado Insonia noturna O que quer dizer esses dedos lascados? Essa erupção no rosto Esse vulcão prestes a explodir Lágrimas das veias Veneno... Venenos Vertendo... Um corpo embebido em verdades Ai que nojo me dá Ai que ânsia me dá Que mergulho profundo Ilusão corriqueira Nuvens a tapar o sol Ai! Não pode ser! Um ser sequer Um dia sequer Um querer se querer Não quero! Não posso querer! A menos que me venha prometer Um dia vir mesmo a morrer