Meus dedos são como estacas rachadas
Prontos para perfurar, cavar esse solo erodido
Nesta sala fechada, abafada em meio a lasers
Tambores eletrônicos, aborígenes expatriados
O perigo ronda, devora destemido
Não há o que temer, não há o que temer...
Ecoa no ar, invariavelmente
Num mar onde somente os corpos falam
Irrompe maré alta que tenciona involuntária
Cataclismo ilícito se move de dentro para fora
Rostos inexpressivos
Pálidos, cambiantes
São só borrões de tinta
Seus corpos fumaça
Ondulando, ondulando...
São todos um só terreno
Mergulho, toco no fundo
Bebo dessa superfície
Aspirando que seja perene
Peço, e peço, para que não acabe nunca
Sofro a influência dos astros
Prontos para perfurar, cavar esse solo erodido
Nesta sala fechada, abafada em meio a lasers
Tambores eletrônicos, aborígenes expatriados
O perigo ronda, devora destemido
Não há o que temer, não há o que temer...
Ecoa no ar, invariavelmente
Num mar onde somente os corpos falam
Irrompe maré alta que tenciona involuntária
Cataclismo ilícito se move de dentro para fora
Rostos inexpressivos
Pálidos, cambiantes
São só borrões de tinta
Seus corpos fumaça
Ondulando, ondulando...
São todos um só terreno
Mergulho, toco no fundo
Bebo dessa superfície
Aspirando que seja perene
Peço, e peço, para que não acabe nunca
Sofro a influência dos astros
E tudo passa, cedo ou tarde