O melhor da vida são viagens mal sucedidas Noites mal dormidas Momentos sós e particulares Dias angustiados, calados, aluados Deles reflete o sol, o ápice da luz Deles dias e noites são sentidos aguçados Levo-os para longe, mas logo os trago de volta, Deles preciso beber Sorver o veneno, absorver a cura Até que cessem os sete fogos Assim, ao por do sol em brinde aos aspirantes Exasperado anoitecer me leva numa valsa lenta Rodopiando-me desesperadamente ao redor de sua órbita Estrelas terríveis no céu se movem junto à dança E fazem-se assombrosas constelações, chorando âmbar celeste Ah se meus pés pudessem aferrar-se ao solo e se aquietar por um instante Seriam eles escravos desta terra já de longe corrompida A mente derrama do corpo, por certo assoberbados Juntam-se a revelar a tormenta desta alma Um manifesto Um motim Fatigados pela vigília Cruzando sombras indubitáveis Fazem-se luz! Mais pura luz! Muito além da tristeza, da felicidade ou saciedade Duradouro