Cedo, ao alvorecer da vida, hei garotos, moleques, grilos serelepes no jardim a suspirar, para que a roda do tempo se estanque, gire lenta, quase a parar num sonho ensolarado, chuvoso, num bailarico infinito.
Crescidos, esguios, no alarde das valentias, valsejos de amor, vapores suspensos elevados à décima potência, respirações anelantes, ações alarmantes, disritmia pulsante, a roda acelera às voltas de um tempo sem volta, engrena sem medo até desabar em perene ilusão.
Crescidos descrentes, maduros amargos, transeuntes perdidos na roda furiosa, estrelas cadentes que descambam em desajeito, morro abaixo, morro abaixo, morrendo, morrendo...