Assobia o apito do trem, sonoro convite à infinita viagem.
Sobem a abordo anseios de quem os têm.
Por trilhos outrora trilhados, conduz passageiros que passam e no passado se fincam.
Vagos vagões trepidam aflitos.
Ferrugem e fuligem forram os leitos.
O trem engrena planos possíveis,
Enveredado por desejos tirânicos.
Imprimindo velocidade assassina,
Verga-se ao peso de férrea volúpia.
Caminho de ferro, que intuito terás?
Carregas o fogo da eterna vontade,
Em qual estação deve o intento saltar?
Na linha de um trem sem fim, esperamos o que nos espera.
Embarcamos no trem que busca tudo aquilo que se deseja e por nunca deixarmos de desejar o trem se chama sem fim.
Sobem a abordo anseios de quem os têm.
Por trilhos outrora trilhados, conduz passageiros que passam e no passado se fincam.
Vagos vagões trepidam aflitos.
Ferrugem e fuligem forram os leitos.
O trem engrena planos possíveis,
Enveredado por desejos tirânicos.
Imprimindo velocidade assassina,
Verga-se ao peso de férrea volúpia.
Caminho de ferro, que intuito terás?
Carregas o fogo da eterna vontade,
Em qual estação deve o intento saltar?
Na linha de um trem sem fim, esperamos o que nos espera.
Embarcamos no trem que busca tudo aquilo que se deseja e por nunca deixarmos de desejar o trem se chama sem fim.