Rastros de um mal encefálico
Dor aguda que saltita entre altos e baixos
No ápice espeta
Pressiona as têmporas, intermitente
Deixa os olhos sensíveis às gradações de luz
Os ouvidos sensíveis a sons dissonantes
Tensões tendenciosas, o melhor é o silêncio
Queda livre em dor perene, nada pode amortecê-la
Dor esquiva ao toque alheio, não quer nada nem ninguém
Projeta áureas reluzentes pairando no ar
O humor logo se altera mais insociável que o normal
Não se pode olhar para cima
Com um chumbo prensando o topo do crânio
Nem para frente se pode olhar
Com uma placa metálica chapada na fronte
Mão tola, impaciente que nada parece querer segurar
Visão nevoada, anuviada torna-se menos confiável
Vertigens e enjôos desequilibrados
Os passos são lentos e insensíveis
As cores se multiplicam
Os cheiros se atenuam
O ar se rarefaz
E é ela a chegar...
Batendo-me a porta
Da cabeça aos pés
Enxaqueca!
Dor aguda que saltita entre altos e baixos
No ápice espeta
Pressiona as têmporas, intermitente
Deixa os olhos sensíveis às gradações de luz
Os ouvidos sensíveis a sons dissonantes
Tensões tendenciosas, o melhor é o silêncio
Queda livre em dor perene, nada pode amortecê-la
Dor esquiva ao toque alheio, não quer nada nem ninguém
Projeta áureas reluzentes pairando no ar
O humor logo se altera mais insociável que o normal
Não se pode olhar para cima
Com um chumbo prensando o topo do crânio
Nem para frente se pode olhar
Com uma placa metálica chapada na fronte
Mão tola, impaciente que nada parece querer segurar
Visão nevoada, anuviada torna-se menos confiável
Vertigens e enjôos desequilibrados
Os passos são lentos e insensíveis
As cores se multiplicam
Os cheiros se atenuam
O ar se rarefaz
E é ela a chegar...
Batendo-me a porta
Da cabeça aos pés
Enxaqueca!