Foi-se meu espírito a assoviar, levezinho a pairar pelo ar
E minh’alma que pena! É penada, foi-me impossível seguir-lhe à revoadas
Aos dois ambos livres, saltam tensões, alusões
Dos dois não sei qual sou mais eu menos eu
Detentos do corpo, pesado e selado
Sorrisos e choros só ele estampava
Já eu trilogia, tripé, tripartida
Se alma, se corpo, se espírito, não sei qual mais sou
Assim me levam me enlouquecem, me tiram a razão, o senso
Os três, como balas, traçam o espaço, perpassam o tempo
Em mim os guardo todos
De mim me guardam toda
Pois no fim de mim enfim, removerão- me os pensamentos, os princípios, a moral, a crença e a descrença, as questões, o prazer e a dor, a memória e o saber
De mim se alimentarão, até nada mais sobrar
A luz se apagará, os olhos se abrirão, uma porta irão ver, por trás da qual, avistarão uma fresta iluminada por uma senda anil no céu
A porta aos poucos se fechará e nas trevas travar-se-á o fim
Eterna condenação!
Essa força que me reduz a pó
Poderia acreditar que em cadeias sintomáticas retornarei como alguém por trás de um nome, de um rosto e de uma condição sempre com sofreguidão
Só não sei o que é pior, se é sumir na imensidão ou existir na pequenez.
E minh’alma que pena! É penada, foi-me impossível seguir-lhe à revoadas
Aos dois ambos livres, saltam tensões, alusões
Dos dois não sei qual sou mais eu menos eu
Detentos do corpo, pesado e selado
Sorrisos e choros só ele estampava
Já eu trilogia, tripé, tripartida
Se alma, se corpo, se espírito, não sei qual mais sou
Assim me levam me enlouquecem, me tiram a razão, o senso
Os três, como balas, traçam o espaço, perpassam o tempo
Em mim os guardo todos
De mim me guardam toda
Pois no fim de mim enfim, removerão- me os pensamentos, os princípios, a moral, a crença e a descrença, as questões, o prazer e a dor, a memória e o saber
De mim se alimentarão, até nada mais sobrar
A luz se apagará, os olhos se abrirão, uma porta irão ver, por trás da qual, avistarão uma fresta iluminada por uma senda anil no céu
A porta aos poucos se fechará e nas trevas travar-se-á o fim
Eterna condenação!
Essa força que me reduz a pó
Poderia acreditar que em cadeias sintomáticas retornarei como alguém por trás de um nome, de um rosto e de uma condição sempre com sofreguidão
Só não sei o que é pior, se é sumir na imensidão ou existir na pequenez.