Rei no topo
Base do baralho
Dama no rei
Entreato do herdeiro
Valete na dama
Filho prodígio
Remate do trio
Em concílio real
Figuras fadadas
Provável projeto de jogadas futuras
Êxito esperado em pitadas de sorte e cartadas estratégicas.
O jogo, com tempo deslancha ou quem sabe se estagna.
Vitória prevista, impulso para uma outra vez.
Perda prostrada, ânimo para recomeçar.
O jogo é pra valer, desafio entre naipes.
Espadas se cruzam, paus em posição, copas prestes a agir, ouros no desfecho do golpe.
Cartas na mesa.
Reserva no canto à direita.
Tablado disposto.
Solto as cartas, me entrego ao jogo.
Nesta corrente, me embaralho me desmantelo me despedaço.
Coringa não entra. Não neste jogo. O bobo da corte está nulo em revés.
Paciência, paciência, distrai-me do medo, da angústia e da dor.
Porque o jogo não acaba nunca e não sou eu quem o joga, mas sim ele quem me joga.
Me move da esquerda para a direita, da direita para a esquerda,
De cima para baixo de baixo para cima,
Num vai e vem num zique – zaque,
Me substitui, me posiciona, me aproveita, me descarta.
Vitórias atrás de vitórias, derrotas atrás de derrotas e estou desgastada, como uma carta velha e apagada do baralho.
Mas isso o jogo não entende,
Não entende...
Base do baralho
Dama no rei
Entreato do herdeiro
Valete na dama
Filho prodígio
Remate do trio
Em concílio real
Figuras fadadas
Provável projeto de jogadas futuras
Êxito esperado em pitadas de sorte e cartadas estratégicas.
O jogo, com tempo deslancha ou quem sabe se estagna.
Vitória prevista, impulso para uma outra vez.
Perda prostrada, ânimo para recomeçar.
O jogo é pra valer, desafio entre naipes.
Espadas se cruzam, paus em posição, copas prestes a agir, ouros no desfecho do golpe.
Cartas na mesa.
Reserva no canto à direita.
Tablado disposto.
Solto as cartas, me entrego ao jogo.
Nesta corrente, me embaralho me desmantelo me despedaço.
Coringa não entra. Não neste jogo. O bobo da corte está nulo em revés.
Paciência, paciência, distrai-me do medo, da angústia e da dor.
Porque o jogo não acaba nunca e não sou eu quem o joga, mas sim ele quem me joga.
Me move da esquerda para a direita, da direita para a esquerda,
De cima para baixo de baixo para cima,
Num vai e vem num zique – zaque,
Me substitui, me posiciona, me aproveita, me descarta.
Vitórias atrás de vitórias, derrotas atrás de derrotas e estou desgastada, como uma carta velha e apagada do baralho.
Mas isso o jogo não entende,
Não entende...