Não preciso de nada...
Nada que me faça sentir que anos a fio irei viver
Décadas, séculos adiante...
Sou transitória, eterna
Não dói a idéia de que a morte segue
Dói-me a brevidade que me expõe à dureza das coisas
De uma cor que desbota
De um rosto que desvanece
De uma memória que se apaga
Uma verdade digna de morte
Um espaço entre coisas
Quem vai segue adiante
Uma nota que toca
Concisa e precisa
Digo: Fique e permaneça
Sussuro: Vá e desvaneça
Essa sílaba, divisa entre consoantes e vogais
Uma alma entre mil mundos
Um ruído do tempo, do agora
Afora há sempre um amanhã
Tantos que nem sei quantos
Não há tempo nem espaço que se nos possa limitar
Estou partindo
Por vezes fugindo
Mas estou chegando
Aos poucos
Num raio de mil anos luz
Nada que me faça sentir que anos a fio irei viver
Décadas, séculos adiante...
Sou transitória, eterna
Não dói a idéia de que a morte segue
Dói-me a brevidade que me expõe à dureza das coisas
De uma cor que desbota
De um rosto que desvanece
De uma memória que se apaga
Uma verdade digna de morte
Um espaço entre coisas
Quem vai segue adiante
Uma nota que toca
Concisa e precisa
Digo: Fique e permaneça
Sussuro: Vá e desvaneça
Essa sílaba, divisa entre consoantes e vogais
Uma alma entre mil mundos
Um ruído do tempo, do agora
Afora há sempre um amanhã
Tantos que nem sei quantos
Não há tempo nem espaço que se nos possa limitar
Estou partindo
Por vezes fugindo
Mas estou chegando
Aos poucos
Num raio de mil anos luz