Num tear estúpido das ideias
Imaginação que se desvanece
Feito fumaça, chuva de verão
Arrabalde de um povoado insano
Livres dos dispositivos frívolos da razão
Forjando utopias
Prometíamos, prometíamos...
Tudo no futuro
E agora que o futuro chegou?
Imaginação que se desvanece
Feito fumaça, chuva de verão
Arrabalde de um povoado insano
Livres dos dispositivos frívolos da razão
Forjando utopias
Prometíamos, prometíamos...
Tudo no futuro
E agora que o futuro chegou?
Restou-nos o passado?
Planejávamos paixões
Desejos fluidos jorravam feito cataratas violentas, inclementes.
Planávamos leve entre as montanhas
Deslizávamos num caminho desenhado entre os espinhos
Num roseiral perfumado e dolorido, herdado dos antepassados
Queridos já passados
Antigas embarcações
Em coro a decantar
Agora, que sou eu
Símplice individual
Quem pergunta ao espelho
E?
Ascende um suspiro do passado
Para lembrar-me de quem fui
Agora que já nem mais sabia dizer
Quem para o espelho mirava
Planejávamos paixões
Desejos fluidos jorravam feito cataratas violentas, inclementes.
Planávamos leve entre as montanhas
Deslizávamos num caminho desenhado entre os espinhos
Num roseiral perfumado e dolorido, herdado dos antepassados
Queridos já passados
Antigas embarcações
Em coro a decantar
Agora, que sou eu
Símplice individual
Quem pergunta ao espelho
E?
Ascende um suspiro do passado
Para lembrar-me de quem fui
Agora que já nem mais sabia dizer
Quem para o espelho mirava