Existem batalhas que não se pode vencer nem perder, sinceramente, nem sei o que se pode fazer em relação a elas, também não sei dizer como deveríamos nos portar diante delas, nem ao menos definir como nos sentir.
Há coisas para as quais não achamos início, nem meio nem fim, só caminhos possíveis dentro do impossível, afinal, nem tudo acontece como gostaríamos que acontecesse.
Na maior parte do tempo em que caminhamos pensamos em como ele (o caminho) deveria ser, mas ele nunca é como achamos que deveria, não sei se é possível ser como gostaríamos, ou se é impossível querermos o caminho da forma como ele é sem o sonharmos inserido em projetos perfeitos.
Nem sempre encontramos o caminho do certo ou do errado. Por vezes, muitas vezes até, estamos diante de um caminho que nem sequer podemos definir.
Será quantas vezes desistimos do caminho que sabemos que jamais irá se definir, quantas vezes abandonamos o indefinível, quantas vezes o deixamos de lado, quantos vezes nos desinteressamos dele, quantas vezes o esquecemos?
Eu não saberia definir, afinal, na há definição para o indefinível, mas então o que há para ele?
Será que poderia haver alguma intenção? Alguma dedicação? Algum tempo? Quem sabe algum espaço, ou mesmo algum interesse?
E quando o indefinível está diante de nós? E sabemos que ele jamais irá se definir, mesmo buscando alguma explicação que possa nos convencer de sua importância, de seu sentido, de uma existência encaixada em um contexto racional qualquer, será que poderíamos dar-lhe alguma coisa? Uma coisa que não se precise definir, algo nosso, algo de valor.
Poderíamos oferecer um olhar? Poderíamos enfrentar uma batalha ao lado do que não se pode vencer nem perder, ao lado de algo em que possamos acreditar, sem que nada dele se possa esperar e ainda assim não desistir?
Poderíamos navegar em um imenso vazio repleto de todas as coisas para as quais não temos explicação, poderíamos suportar a presença do indefinível, compartilhar parte do caminho com personagens que não se podem definir vitoriosos, nem perdedores, personagens que apenas lutam ou se deixam levar sem ter garantia nenhuma?
Lutam diante de si mesmos, sem que se possam definir, existem sem que se possam entender, seguem adiante sem que se possa dizer um sim ou um não. E quem são afinal? Será mesmo esta a questão? Saber quem são, ou o que são? Seria mesmo importante saber? Ou melhor, poderíamos saber?
O que seria mais importante, aceitar o indefinível ou excluí-lo, fazê-lo exceção e assim isolá-lo de nós e de todo o resto?
Deixá-lo entrar, fazer parte, ou fazê-lo sair, se desligar?
Qualquer um poderia perguntar o que aqui defino como indefinível, e a resposta me parece óbvia, poderia ser qualquer coisa, qualquer um, e é.
Há coisas para as quais não achamos início, nem meio nem fim, só caminhos possíveis dentro do impossível, afinal, nem tudo acontece como gostaríamos que acontecesse.
Na maior parte do tempo em que caminhamos pensamos em como ele (o caminho) deveria ser, mas ele nunca é como achamos que deveria, não sei se é possível ser como gostaríamos, ou se é impossível querermos o caminho da forma como ele é sem o sonharmos inserido em projetos perfeitos.
Nem sempre encontramos o caminho do certo ou do errado. Por vezes, muitas vezes até, estamos diante de um caminho que nem sequer podemos definir.
Será quantas vezes desistimos do caminho que sabemos que jamais irá se definir, quantas vezes abandonamos o indefinível, quantas vezes o deixamos de lado, quantos vezes nos desinteressamos dele, quantas vezes o esquecemos?
Eu não saberia definir, afinal, na há definição para o indefinível, mas então o que há para ele?
Será que poderia haver alguma intenção? Alguma dedicação? Algum tempo? Quem sabe algum espaço, ou mesmo algum interesse?
E quando o indefinível está diante de nós? E sabemos que ele jamais irá se definir, mesmo buscando alguma explicação que possa nos convencer de sua importância, de seu sentido, de uma existência encaixada em um contexto racional qualquer, será que poderíamos dar-lhe alguma coisa? Uma coisa que não se precise definir, algo nosso, algo de valor.
Poderíamos oferecer um olhar? Poderíamos enfrentar uma batalha ao lado do que não se pode vencer nem perder, ao lado de algo em que possamos acreditar, sem que nada dele se possa esperar e ainda assim não desistir?
Poderíamos navegar em um imenso vazio repleto de todas as coisas para as quais não temos explicação, poderíamos suportar a presença do indefinível, compartilhar parte do caminho com personagens que não se podem definir vitoriosos, nem perdedores, personagens que apenas lutam ou se deixam levar sem ter garantia nenhuma?
Lutam diante de si mesmos, sem que se possam definir, existem sem que se possam entender, seguem adiante sem que se possa dizer um sim ou um não. E quem são afinal? Será mesmo esta a questão? Saber quem são, ou o que são? Seria mesmo importante saber? Ou melhor, poderíamos saber?
O que seria mais importante, aceitar o indefinível ou excluí-lo, fazê-lo exceção e assim isolá-lo de nós e de todo o resto?
Deixá-lo entrar, fazer parte, ou fazê-lo sair, se desligar?
Qualquer um poderia perguntar o que aqui defino como indefinível, e a resposta me parece óbvia, poderia ser qualquer coisa, qualquer um, e é.