Garoa lá fora a perder de vista vapores naturais
Como a fumaça de um navio distante a se afastar
Pairam de mansinho por sob a noite fria
Num beijo de boa noite aqueço o coração
Recua devagar a sombra na soleira
De mim resta o silêncio
Flauteando o sono entre as cobertas
No silêncio irrompe o latido dos cães
Nesta noite um afago nostálgico
Fico a imaginar o mundo encantado
Desenhando sombras na parede
Dos vestígios de luz do hall
Despistando as investidas de Hipnos
Elevando o instante ao infinito
Vai passando devagarinho
Coral que aos poucos perde a entonação
A alma chama
A voz cala
Longínquas são as pátrias
Pátrias do meu coração
E das terras apreensão
Delas pouco sabe a razão
Num sopro a me levar
À margem do rio que ousaste atravessar
Embarcação errante névoa traiçoeira
Não há rosto nos homens doutra margem
Numa noite que me parece infinita
Hei de embarcar a remar sem direção
E me juntar aos homens sem rosto noutro lado da margem
Como a fumaça de um navio distante a se afastar
Pairam de mansinho por sob a noite fria
Num beijo de boa noite aqueço o coração
Recua devagar a sombra na soleira
De mim resta o silêncio
Flauteando o sono entre as cobertas
No silêncio irrompe o latido dos cães
Nesta noite um afago nostálgico
Fico a imaginar o mundo encantado
Desenhando sombras na parede
Dos vestígios de luz do hall
Despistando as investidas de Hipnos
Elevando o instante ao infinito
Vai passando devagarinho
Coral que aos poucos perde a entonação
A alma chama
A voz cala
Longínquas são as pátrias
Pátrias do meu coração
E das terras apreensão
Delas pouco sabe a razão
Num sopro a me levar
À margem do rio que ousaste atravessar
Embarcação errante névoa traiçoeira
Não há rosto nos homens doutra margem
Numa noite que me parece infinita
Hei de embarcar a remar sem direção
E me juntar aos homens sem rosto noutro lado da margem