Porque peço, acalmar essa ânsia, de humor semiárido. Estes pés inquietos réquiens de Dalila.
Pobre coitada, andar sob o sol lhe parece uma lástima, tua pele suada a lagrimejar pelas curvas, ardendo-lhe os traços.
Estrada vazia, marginais margaridas impedidas no asfalto, fantasmas do vento.
Numa falha contida, vaidade ou orgulho, se apressa adiante, de que adianta correr?
Sentimento de perda, prisioneiro do tempo, retesado no bojo, no seio de “Lila”.
Seu olhar judiado, indaga o espaço em profundos naufrágios. Tudo são lugares cravados, raízes do vácuo, memórias fulgentes.
Cegueira brilhante, os olhos se ajuntam e o clima tórrido cria ondulações no ar, silfos dançantes.
Dalila se apressa a equilibrar-se na solidez do asfalto, retilínea ilusão.
Teu andar a galope, rapidez malcriada, confessa essa pressa.
Dalila, depressa, se expressa compressa.
Prolonga um suspiro, um tiro, um espirro.
Um sopro agitado mesclado no vento, teu hálito quente sedento de um fim.
Chega Dalila, chega... Seu destino é o fim. Mas chegar não é findo.
Enfim um jardim, um abalo da alma. A intensidade da voz.
Ah Dalila o seu fim, para mim é um limite.
Dalila, objeto, causa ou motivo, escopo do povo.
Dalila, um intuito, um agouro do tempo.
Dalila despida do tempo, não mais ela mesma.
Se acalme Dalila, o seu fim está longe do fim.
Pobre coitada, andar sob o sol lhe parece uma lástima, tua pele suada a lagrimejar pelas curvas, ardendo-lhe os traços.
Estrada vazia, marginais margaridas impedidas no asfalto, fantasmas do vento.
Numa falha contida, vaidade ou orgulho, se apressa adiante, de que adianta correr?
Sentimento de perda, prisioneiro do tempo, retesado no bojo, no seio de “Lila”.
Seu olhar judiado, indaga o espaço em profundos naufrágios. Tudo são lugares cravados, raízes do vácuo, memórias fulgentes.
Cegueira brilhante, os olhos se ajuntam e o clima tórrido cria ondulações no ar, silfos dançantes.
Dalila se apressa a equilibrar-se na solidez do asfalto, retilínea ilusão.
Teu andar a galope, rapidez malcriada, confessa essa pressa.
Dalila, depressa, se expressa compressa.
Prolonga um suspiro, um tiro, um espirro.
Um sopro agitado mesclado no vento, teu hálito quente sedento de um fim.
Chega Dalila, chega... Seu destino é o fim. Mas chegar não é findo.
Enfim um jardim, um abalo da alma. A intensidade da voz.
Ah Dalila o seu fim, para mim é um limite.
Dalila, objeto, causa ou motivo, escopo do povo.
Dalila, um intuito, um agouro do tempo.
Dalila despida do tempo, não mais ela mesma.
Se acalme Dalila, o seu fim está longe do fim.