Não...
Não foram seus olhos quem viram o que afirmou ter visto o coração
Não...
Não é sempre que se deve confiar no que dizem os olhos
Mas se seus olhos mesmo já fechados insistirem em lhe dizer o que veem
Se implorarem para que uma vez mais se abram as janelas
Fazendo iluminar dois brilhantes cristais
Se só assim puderem afirmar
Então...
Guarde seus dois preciosos cristais em seu interior
Lá onde um universo pulsante se alinha às batidas do coração
E então siga para além de onde podem te levar as janelas abertas
Vá... Voe para além de onde pode a vista enxergar
Deixe ser, não há medidas que possam, então, conter em esferas dois reluzentes cristais
Sem pensar no que dizer
Palavras jamais dirão
Palavras jamais verão
Palavras jamais saberão
Mas deixe que falem pelo que não há palavras
Deixe-as correr
Deslizar por uma superfície contida
Sem que possam aprisionar
Como as janelas que emolduram a infinitude do horizonte
Num pequeno espaço envolvido em recortes
Se são elas quem irão dizer a quem deixá-las falar
Tomar todo aquele que delas beber
Invadir quem delas se alimentar
Serão elas quem trarão todos aqueles que nelas se aventurarem
E nos aproximará como num abraço aqui para dentro de mim
Tendo então, cumprido seu papel
Unindo-nos num só
Palavras não serão mais necessárias
Pois tudo o que disserem já saberemos
Em nosso íntimo revelado
Não foram seus olhos quem viram o que afirmou ter visto o coração
Não...
Não é sempre que se deve confiar no que dizem os olhos
Mas se seus olhos mesmo já fechados insistirem em lhe dizer o que veem
Se implorarem para que uma vez mais se abram as janelas
Fazendo iluminar dois brilhantes cristais
Se só assim puderem afirmar
Então...
Guarde seus dois preciosos cristais em seu interior
Lá onde um universo pulsante se alinha às batidas do coração
E então siga para além de onde podem te levar as janelas abertas
Vá... Voe para além de onde pode a vista enxergar
Deixe ser, não há medidas que possam, então, conter em esferas dois reluzentes cristais
Sem pensar no que dizer
Palavras jamais dirão
Palavras jamais verão
Palavras jamais saberão
Mas deixe que falem pelo que não há palavras
Deixe-as correr
Deslizar por uma superfície contida
Sem que possam aprisionar
Como as janelas que emolduram a infinitude do horizonte
Num pequeno espaço envolvido em recortes
Se são elas quem irão dizer a quem deixá-las falar
Tomar todo aquele que delas beber
Invadir quem delas se alimentar
Serão elas quem trarão todos aqueles que nelas se aventurarem
E nos aproximará como num abraço aqui para dentro de mim
Tendo então, cumprido seu papel
Unindo-nos num só
Palavras não serão mais necessárias
Pois tudo o que disserem já saberemos
Em nosso íntimo revelado