Que tola pretensão a minha achar que poderia ajudar aqueles que não querem ajuda...
Mundo tirano! Não, o mundo não é tirano, o problema são as pessoas, que podem fazer um mal danado a si mesmas, aos outros e ao mundo.
Acreditei como uma imbecil, que envergada de palavras e ideias, poderia mudar o mundo; minha ambição nem chegou a tanto, me bastava uma única pessoa, que não se trata de uma pessoa qualquer, e sim aquela que para mim é única.
Em determinados momentos, no calor da palavra, interrompidas pelo soluço do choro, quase implorei para fizessem efeito.
Pedia, mesmo no fundo sabendo não ser o suficiente, que não apenas me ouvisse, mas que ao menos pensasse a respeito.
Pedia para que, por favor, entendesse o que estava a dizer e uma vez mais, por favor, pense no que estou dizendo. Sei que por vezes pensa, mas acho que o que sempre prevalece é a vontade de permanecer imóvel, assim é mais cômodo.
Num primeiro momento veio o êxtase e a satisfação em poder ajudar, pois acreditei ter plantado uma semente e que seria apenas questão de tempo para que a semente se abrisse e gerasse um pequeno broto que fixaria suas raízes na terra e que, no futuro, se transformaria em uma verdadeira árvore.
Várias vezes sonhei com o dia em que me deitaria à sombra dessa árvore, mas a semente não cresceu, por mais que eu regasse, não brotou, então um dia percebi que não me cabe e nunca me coube a tarefa de fazê-la brotar.
Trata-se de uma vida e não posso decidir por uma que não a minha.
Mas nada me impede de plantar a semente, a partir daí não sou eu quem deve alimentá-la, pois ela irá alimentar-se de si mesma e este momento é o mais doloroso porque nunca deixei de acreditar.
A palavra final não é minha, nem mesmo a decisão. A força motriz não sou eu e sim você, o que não faz com que esteja só.
Dê as cartas, faça sua aposta, só não aposte com os meus sentimentos.
No fim, a sensação de impotência é tão grande, me faz tão pequena diante das coisas, não tenho nada, nem mesmo o chão.
Pudera eu não ter plantado, mas plantei, arei o solo e reguei a pequena semente, só não imaginei que a semente seria tão frágil a ponto de não revelar o menor verde que fosse.
Talvez frágil seja você ou quem sabe eu, somos menores que um núcleo de átomo.
O som de minhas palavras se propagou em um imenso vazio e não refletiu em lugar algum.
Dentro de mim sentia-me carregar uma galáxia de microrganismos, células e milhares de partículas banhadas em alguma utilidade maior.
Mas hoje, justamente hoje, sinto-me carregar nas costas uma galáxia de estrelas sem que se possa achar a menor utilidade. Nem sei se é mesmo preciso ser útil, parece até uma obrigação, um pré–requisito para existir.
Alguns creem sacodir o mundo proclamando suas ideias, já outros creem não mover um único grão de areia, mas isso depende de em que você acredita ou deixa de acreditar.
Seria mais fácil mudar o mundo do que a si mesmo ou quem sabe só se possa mudar o mundo mudando a si mesmo, como uma corrente que segue a contagiar todos ao redor.
Não tenho certeza, mas quem tem? Creio que muitos, talvez seja esse o problema ou talvez não...
Mundo tirano! Não, o mundo não é tirano, o problema são as pessoas, que podem fazer um mal danado a si mesmas, aos outros e ao mundo.
Acreditei como uma imbecil, que envergada de palavras e ideias, poderia mudar o mundo; minha ambição nem chegou a tanto, me bastava uma única pessoa, que não se trata de uma pessoa qualquer, e sim aquela que para mim é única.
Em determinados momentos, no calor da palavra, interrompidas pelo soluço do choro, quase implorei para fizessem efeito.
Pedia, mesmo no fundo sabendo não ser o suficiente, que não apenas me ouvisse, mas que ao menos pensasse a respeito.
Pedia para que, por favor, entendesse o que estava a dizer e uma vez mais, por favor, pense no que estou dizendo. Sei que por vezes pensa, mas acho que o que sempre prevalece é a vontade de permanecer imóvel, assim é mais cômodo.
Num primeiro momento veio o êxtase e a satisfação em poder ajudar, pois acreditei ter plantado uma semente e que seria apenas questão de tempo para que a semente se abrisse e gerasse um pequeno broto que fixaria suas raízes na terra e que, no futuro, se transformaria em uma verdadeira árvore.
Várias vezes sonhei com o dia em que me deitaria à sombra dessa árvore, mas a semente não cresceu, por mais que eu regasse, não brotou, então um dia percebi que não me cabe e nunca me coube a tarefa de fazê-la brotar.
Trata-se de uma vida e não posso decidir por uma que não a minha.
Mas nada me impede de plantar a semente, a partir daí não sou eu quem deve alimentá-la, pois ela irá alimentar-se de si mesma e este momento é o mais doloroso porque nunca deixei de acreditar.
A palavra final não é minha, nem mesmo a decisão. A força motriz não sou eu e sim você, o que não faz com que esteja só.
Dê as cartas, faça sua aposta, só não aposte com os meus sentimentos.
No fim, a sensação de impotência é tão grande, me faz tão pequena diante das coisas, não tenho nada, nem mesmo o chão.
Pudera eu não ter plantado, mas plantei, arei o solo e reguei a pequena semente, só não imaginei que a semente seria tão frágil a ponto de não revelar o menor verde que fosse.
Talvez frágil seja você ou quem sabe eu, somos menores que um núcleo de átomo.
O som de minhas palavras se propagou em um imenso vazio e não refletiu em lugar algum.
Dentro de mim sentia-me carregar uma galáxia de microrganismos, células e milhares de partículas banhadas em alguma utilidade maior.
Mas hoje, justamente hoje, sinto-me carregar nas costas uma galáxia de estrelas sem que se possa achar a menor utilidade. Nem sei se é mesmo preciso ser útil, parece até uma obrigação, um pré–requisito para existir.
Alguns creem sacodir o mundo proclamando suas ideias, já outros creem não mover um único grão de areia, mas isso depende de em que você acredita ou deixa de acreditar.
Seria mais fácil mudar o mundo do que a si mesmo ou quem sabe só se possa mudar o mundo mudando a si mesmo, como uma corrente que segue a contagiar todos ao redor.
Não tenho certeza, mas quem tem? Creio que muitos, talvez seja esse o problema ou talvez não...