Um sono absoluto vem de quando em vez
Me chamar, me pedir,
Para soltar,
Deixar cair,
Na claridade do amanhecer
Dos cabelos que soprados
Se arrastam pelo meu rosto
Me impedem as mãos de buscar amparo
Meus olhos perdidos, eternamente, brevemente
Os pensamentos ... Que paraíso sonhar
Deixar ser a vida, aquela que circula nos pulsos
No coração sangue que comprime, exprime
Dos olhos lágrimas, sem dor, sem mais
Sutil e sensível, a mais bela parte do dia
Daqueles, desses dias, despidos de artifícios
Em que o corpo consente em existir
Assim como qualquer outro ser