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Mostrando postagens de junho, 2011
O amanhã permanece em suspenso, porque hoje é o que importa para quem tempo infinito suporta. A ansiedade, quiçá uma dúvida estúpida sobre o querer ser, sobre o dia seguinte, um futuro limite legado aos iludidos. Uma só vida entre os temidos. A natureza mesma das imersões, fascínios e declínios. O começo de um eclipse, um sol que não nasce nem se põe. A casa está viva, eis que se move em rotação. Aos poucos, percepção. Ei-los mortos estagnados, corpos-mentes inertes. Encantados pelas novidades de um mundo que se arrasta e repete. Arrasta e repete. Arrasta e repete. Arrasta e repete. Ecoa eternamente em diferentes tons. Caranguejos a arranhar a superfície. Um mito, esperança irrealizável. A superfície deixo para os tolos.