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Mostrando postagens de março, 2011
Cenário Manchado Cortina Névoa Maresia que pousa e repousa sobre as calçadas de Copacabana Brisa do mar, chicote de veludo no rosto, acalma-me a cruz O peso dos prédios opostos ao mar, abaixo do céu Vai se pondo o sol, vão se acendendo os artifícios da noite Meus olhos distraídos, pousados sobre a maravilha das coisas Reduz o peso do fardo, da gravidade sobre os ombros, da seriedade da vida Alguns minutos de elasticidade, flexibilidade, irreverencia Não... Agora não é hora de dizer o que é nem o que deve ser feito Calem-se todos e ouçam o ruído de todas as coisas de agora Os acontecimentos se desenrolam eternamente em repetição De veracidade impossível, velocidade um princípio absoluto O que não cala nos passeios dos entardeceres e amanheceres é o desconforto que sinto diante deste mundo. Estou delirando, com febre, doente, desconexa Assumo compromissos, me alimento com saúde, por vezes deslizo, cuido das plantas, dos animais, ainda não há conforto. Há confronto de